Marília chega a 14.668 casos de dengue e 26 mortes confirmadas

Cidade vive o pior momento da contaminação do Aedes aegypti desde 2015, quando houve a epidemia mais grave

Marília enfrenta o cenário mais desafiador de contaminação por dengue nos últimos dez anos, com a confirmação de 26 óbitos e um total de 14.668 casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti em 2025. Os dados são divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de Marília e posicionam a atual situação como a mais grave desde a epidemia registrada em 2015, quando a cidade vivenciou um surto sem precedentes em sua história recente. O alarmante aumento de casos e mortes coloca Marília em estado de alerta máximo, exigindo medidas contundentes para o controle da proliferação do vetor.

Para contextualizar a gravidade do momento atual, é importante recordar a epidemia de 2015, que até então era a pior já enfrentada pela cidade. Naquele ano, Marília registrou a confirmação de 18,6 mil casos de dengue. Extraoficialmente, estimava-se que pelo menos 30 mortes poderiam ter sido atribuídas à doença, e projeções indicavam que a cidade pode ter chegado a contabilizar até 80 mil casos de dengue, números que servem de alerta para a urgência da situação presente.

O combate à dengue demanda um esforço coletivo e ininterrupto, com a colaboração ativa entre a sociedade e o Poder Público. É fundamental que a população permita e coopere com a entrada de agentes de controle de endemias e agentes comunitários de saúde em suas residências, facilitando as ações de fiscalização e eliminação de focos do mosquito. Essa parceria é crucial para interromper o ciclo de reprodução do Aedes aegypti e proteger a saúde de todos os marilienses.

Para evitar a proliferação do mosquito da dengue, é fundamental que os moradores adotem medidas preventivas básicas, porém eficazes. Entre os procedimentos fundamentais estão a eliminação de qualquer recipiente que possa acumular água parada, como vasos de plantas, pneus, garrafas e recipientes plásticos, além de manter caixas d’água e tonéis bem vedados. A limpeza regular de calhas e o descarte correto do lixo também são ações cruciais para impedir que o mosquito encontre locais propícios para depositar seus ovos.

Marília vive um momento crítico com 14.668 casos e 26 óbitos por dengue em 2025, números que se aproximam e até superam os da epidemia de 2015. A situação ressalta a necessidade premente de um trabalho conjunto entre a população e as autoridades de saúde para combater o mosquito Aedes aegypti, mediante a eliminação de focos de água parada e a colaboração com os agentes de controle, visando proteger a saúde pública e evitar novas perdas na cidade.

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